Origem.
Em 1836, o Sr. Pedro António Rocha descobriu por acaso uma pereira diferente na sua propriedade, a Fazenda Rocha, que se situava no lugar da Ribeira de Sintra, região Oeste, perto de Lisboa.
Orgulhoso de possuir frutos únicos e de qualidade invulgar, todos os anos em Setembro convidada os amigos a deliciarem-se com as peras. 
Foi a partir dessa árvore que a variedade se espalhou e ganhou fama. Em homenagem ao seu proprietário, este fruto raro passou a ser denominado Pera Rocha.
O seu reconhecimento oficial só acontece 90 anos depois durante o 2º Congresso Nacional de Pomologia, em Alcobaça. O regente agrícola Guilherme Joaquim da Matta fez uma comunicação sobre a Pera Rocha, contando a sua visita à fazenda.
Na época, era uma das variedades mais importantes de peras em Portugal, concentrando a sua produção em áreas com certa proximidade do mar, com alguma umidade e pouco risco de geada tardia.
Características
Floração:
O florescimento da pereira Rocha ocorre na primeira quinzena de abril. Embora o clima adverso seja frequente neste momento, com ventos frios e fortes, mesmo assim a pereira Rocha é capaz de produzir frutos graças à partenocarpia.
Para produzir flores, é uma das variedades que precisa de menos horas  de frio. Isso permite que seja cultivada em regiões próximas da costa. Requer 550 horas abaixo de 7ºC até 15 de fevereiro
Polinização.
A pera Rocha é capaz de produzir peras sem usar outras variedades de pereiras como polinizadores. De qualquer forma, o ideal é que, se queremos ter uma boa produção, propomos que outras variedades melhorem a quantidade e a qualidade.
São boas variedades polinizadoras da pêra Rocha: General Leclerc, Passe Crassan e William's
Árvore de médio vigor e boa produção.
Frutos médios em forma de sino, de cor verde-amarelada clara, com sardas castanhas, coloridas do lado do sol.
Carne branca, granulada, doce, muito suculenta e perfumada. Excelente para uso em bolos, doces e sobremesas.
Maturação em agosto-setembro.
Muito boa capacidade de armazenamento.